Deputados federais do PMDB coletam assinaturas nesta quinta-feira (1º) para um manifesto em protesto contra a forma de governar do PT e da presidente Dilma Rousseff. Segundo o deputado Osmar Terra (PMDB-RS), o documento já tem a assinatura de 45 deputados e será entregue na próxima segunda (5) ao vice-presidente Micel Temer, ao presidente em exercício do partido, Valdir Raupp (RO), e ao líder da legenda na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN).
Para Osmar Terra, um dos autores do manifesto, o PMDB não tem tido espaço no governo federal e é "excluído" da tomada de decisões políticas. "Trata-se de um protesto. Estamos trabalhando hoje no país com um governo de partido único. O PT controla tudo e todos. O PMDB é um mero figurante, não é ouvido nas políticas de saúde, educação, economia", afirmou o deputado.
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Osmar Terra afirmou que o PMDB precisa sair do "imobilismo" para ter bons resultados nas eleições municipais de outubro, quando serão eleitos prefeitos e vereadores. "Já conseguimos a assinatura de 60% da bancada. Estamos entrando no processo eleitoral e a estrutura do governo federal, como é hegemônica, está trabalhando para PT crescer e os aliados virarem coadjuvantes", afirmou.
Para o deputado Danilo Forte (PMDB-CE), que também assinou o documento, as lideranças do PMDB no Congresso precisam adotar uma postura "mais firme" e exigir que o partido seja ouvido pelo governo federal.
"Somos parceiros, leais e somos destratados na forma da relação política com o governo, os bônus são capitalizados unicamente com o PT e ônus são sempre distribuídos com o PMDB", criticou. O deputado afirmou que o documento propõe um encontro do partido, no dia 25 de abril, para que os diretórios estaduais e a direção nacional possam discutir estratégias para a disputa eleitoral.
'Insatisfação antiga'
Valdir Raupp afirmou que o documento é resultado de uma insatisfação antiga que "estourou". "Essa insatisfação já vinha há algum tempo. Você vai represando e uma hora estoura. A bancada vota projetos do governo por unanimidade e espera um retorno. Os estados também têm muitas demandas que o governo não pode atender e esse é um ano eleitoral", afirmou.
Valdir Raupp afirmou que o documento é resultado de uma insatisfação antiga que "estourou". "Essa insatisfação já vinha há algum tempo. Você vai represando e uma hora estoura. A bancada vota projetos do governo por unanimidade e espera um retorno. Os estados também têm muitas demandas que o governo não pode atender e esse é um ano eleitoral", afirmou.
O presidente em exercício do PMDB disse que vai conversar na próxima semana com Temer sobre o manifesto. "Vou conversar com o vice-presidente, que é nosso interlocutor com o governo, e com líderes do partido sobre como proceder diante dessa manifestação", afirmo
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